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Diagnóstico precoce do câncer de mama permite alto índice de cura

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O Câncer de mama, doença que tem sido alvo de diversas iniciativas públicas quanto a seu rastreio e diagnóstico precoce, atinge anualmente, baseado em estimativas para o ano de 2016, 57.960 novos casos no Brasil. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 14.388 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil em 2013, último ano com dados disponíveis. Desse total, 14.206 eram mulheres e 181 homens.

O Câncer de mama foi uma das primeiras doenças a ter seu tratamento cirúrgico oncológico padronizado, através do cirurgião Americano, Wiliam Stewart Halsted, considerado o pai da Cirurgia Oncológica. O fato é que as cirurgias praticadas por Halsted, no início dos anos 90, eram mutiladoras e mesmo com o aumento da radicalidade e das estruturas retiradas, o índice de cura das pacientes não aumentava.

Halsted lutava com um inimigo microscópico, as chamadas “metástases ou sementes do tumor”, que não são visíveis a olho nu, mas que no caso do Câncer de Mama podem estar escondidas nos “linfonodos ou as chamadas ínguas” ou presentes já na circulação do corpo.

À medida que as terapias oncológicas evoluíram, a quimioterapia e a radioterapia foram incorporadas ao tratamento, o que permitiram que essas pequenas células residuais após o tratamento cirúrgico fossem tratadas e que o índice de cura das pacientes aumentasse gradativamente.

Isso permitiu também que a radicalidade da cirurgia também diminuísse, sendo possível tratar as pacientes retirando apenas uma parte da mama, e muitas vezes evitar retirar completamente os linfonodos (ínguas) presentes na axila. Hoje, também é possível combinar no mesmo procedimento a reconstrução e harmonização das mamas, apesar de ser necessário avaliar caso a caso.

Diante de tal evolução, o diagnóstico precoce permite um alto índice de cura das pacientes, que se aproxima dos 95% nos estágios iniciais da doença. Para tanto, é necessário que a mulher realize o autoexame das mamas, bem como seu ginecologista estime o risco de câncer de mama das pacientes através de uma história clínica detalhada, a fim de identificar mulheres que mereçam rastreio precoce da doença e até a avaliação por um médico geneticista.

De maneira geral, a partir dos 40 anos a mulher deve ser avaliada anualmente com mamografia ou ultrassom de Mamas, dependendo da constituição mamária da paciente, bem como consulta médica com seu ginecologista de confiança. O autoexame deve ser encorajado em todas as mulheres, a fim de identificar lesões precoces.

A Cirurgia é a principal modalidade curativa da doença e diante do diagnóstico, é importante que o paciente busque um profissional com treinamento, seja ele um cirurgião oncológico ou mastologista, o que irá impactar diretamente nos índices de cura dessa doença que tanto afeta a autoestima e a autoimagem das mulheres.

Dr. Vinicius Negri Dall’Inha - Cirurgião Oncológico e Geral do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso

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