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A dependência de duas drogas lícitas: álcool e cigarro

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O alcoolismo e tabagismo são dependências que andam juntas. A maioria dos fumantes ingere álcool e estes têm tendência a fumar mais do que os que não bebem. É muito difícil, também, encontrar um alcoolista que não fume.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 76 milhões de pessoas têm diagnóstico de alcoolismo. O número de fumantes é de 1,3 bilhão. Por ano, o cigarro mata em média 4,9 milhões de pessoas e o álcool, 1,8 milhão. No Brasil, o ato de fumar está cada vez menos popular, no período entre 1990 e 2015, a porcentagem de fumantes diários no País caiu de 29% para 12%. Já com relação ao álcool, estudos apontam que o brasileiro bebe 8,7 litros de álcool puro por pessoa a cada ano, contra a média global de 6,2 litros.

As duas dependências são tão próximas por agir de modo sinérgico: o álcool é um depressor e o fumo, estimulante, portanto o efeito de um é utilizado para compensar o do outro. As causas mais comuns do uso destas drogas lícitas estão associadas a questões genéticas, psicológicas, econômicas e sociais.

O alcoolismo é uma doença progressiva, tendo como agravantes a cirrose hepática, câncer de garganta e do sistema digestivo, a hipertensão e o agravamento da osteoporose. Já as doenças relacionadas com a fumaça do cigarro vão desde as patologias respiratórias, dos brônquios e pulmões, com um declínio mais rápido da função respiratória, até as patologias tumorais que compreendem além do câncer de pulmão os da boca, faringe e laringe. Os malefícios do tabaco também são sentidos por pessoas não fumantes, mas que trabalham ou convivem com fumadores.

O consumo de álcool e tabaco geram problemas no convívio social do dependente, com pessoas de sua família e trabalho. O reconhecimento da dependência como doença pelo paciente e pelos familiares é parte fundamental do processo de tratamento. As chances de dar certo são maiores quando há acompanhamento qualificado, apoio familiar e, principalmente, quando o dependente está disposto a se livrar do vício. Para isso, existem as Unidades Básicas de Saúde e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que são referências para o atendimento, orientação e encaminhamentos.

Viviana Vizzotto e Claire Inez Stratmann

Assistentes Sociais do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso


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