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Outubro, mês de alerta para doenças reumáticas

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Outubro é considerado um mês importante na reumatologia. No dia 12 de outubro se comemora o Dia Mundial da Artrite Reumatoide, dia 20 de outubro é o dia Mundial da Osteoporose e dia 30 o dia Nacional de Luta contra o Reumatismo.

Essas datas chamam a atenção para doenças que acometem milhares de brasileiros e mesmo assim são desconhecidas por grande parte da população e até mesmo daqueles acometidos por elas. Infelizmente a maioria dos diagnósticos são realizados com atraso de pelo menos 5 anos, visto que, algumas vezes, as doenças podem apresentar-se de forma branda e em surtos.

Artrite Reumatoide

Existem mais de 100 doenças reumáticas, sendo a mais conhecida, ou a mais falada, a Artrite Reumatoide que acomete 2 milhões de brasileiros, sendo estimado que 35 mil são catarinenses. Assim como a maioria das doenças reumáticas, ela é uma doença autoimune crônica, na qual o organismo, de forma errada, ataca as articulações (juntas) saudáveis causando dores, edema (inchaço), rigidez e, com o passar do tempo, perda da função articular, além de fadiga e fraqueza geral.

Ela pode causar incapacidade para realizar atividades comuns do dia a dia como escovar os dentes, pentear os cabelos, fechar o botão de uma camisa. Os primeiros sintomas podem surgir em qualquer idade, sendo mais comum entre os 40 e 50 anos de idade, afetando três vezes mais mulheres que homens.

Osteoporose

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. É uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave: uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames como Densitometria Óssea, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.

O risco de desenvolver a osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentaçãoricaem cálcio, realização de atividades físicas e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida. Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada.

Outras doenças

Menos frequentes, mas também potencialmente graves e que integram o grupo das doenças reumáticas, são as vasculites, o lúpus eritematoso sistêmico, a síndrome de Sjögren, a esclerose sistêmica, síndrome do anticorpo antifosfolípede e as espondilartrites. São nomes difíceis e diferentes. Para muitos, completamente estranhos. Porém, todas essas doenças têm em comum a ação de um sistema imunológico desregulado, desregrado, disfuncional, como causador das manifestações clínicas que os pacientes sofrem, por uma inflamação auto induzida e contra antígenos próprios. Isso leva ao mal funcionamento por autoagressão imunológica dos rins, da pele, dos pulmões, das articulações, das glândulas salivares e lacrimais, do cérebro e dos vasos sanguíneos.

A campanha no mês de outubro lembra que as doenças reumáticas são graves e devem ser encaradas com seriedade. Apesar de não haver ainda cura para essas patologias, o avanço nesta área da medicina permite que as pessoas vivam bem e com qualidade. O segredo está no diagnóstico precoce, no comprometimento do tratamento por parte do paciente e no cuidado especializado e periódico.

Flavia Barcelos Martins – médica plantonista no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste – CRM 10257
Diretora técnica - Katia Bugs - CRM 10375


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