Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e em sua saúde no longo prazo, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
Apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras formas de alimentar a criança pequena, e apesar dos esforços de diversos organismos nacionais e internacionais, as prevalências de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante aquém das recomendadas.
Atualmente, apenas 38% dos bebês são alimentos exclusivamente com leite materno até os seis meses na América Latina e só 32% continuam amamentando até os 24 meses. Mais precisamente, o tempo médio de aleitamento exclusivo no Brasil é de 54,1 dias (menos de dois meses).
Mas, se amamentar é algo natural e possui tantos benefícios, por que as mulheres sofrem tanto neste processo desmamando seus filhos e iniciando alimentação com fórmulas?
Estudos relatam que a grande diversidade de fatores que vem contribuindo para o desmame precoce, como: mudanças sociais, falta do acompanhamento multiprofissional da equipe de saúde da atenção primária, desinformação e a tentativa de conciliar o período da amamentação com o trabalho.
O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso conta com equipe qualificada para orientar e auxiliar no aleitamento ainda na maternidade, além de realizar amamentação já na primeira hora de vida conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.
Porque é tão importante amamentar? Listamos cinco motivos:
1 - O bebê recebe anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças, como diarreias e infecções respiratórias;
2 - Diminui o risco de asma, diabetes e obesidade em crianças;
3 - É o melhor exercício para o desenvolvimento da face do bebê, bem como crescimento dos dentes;
4 - Desenvolve a fala e boa respiração;
5 - Diminui o risco de a mãe desenvolver câncer de mama.
Bruna Ghissi – Fonoaudióloga/ Consultora em amamentação no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste - CRFa 9231/SC
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