Quem já passou por uma internação hospitalar sabe o quanto é difícil esse momento. Pensando nisso, o grupo de humanização do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste, desenvolve atividades pedagógicas com pacientes internados na unidade, com atenção especial para as crianças.

“Estar internado não é fácil, então imagine como é para uma criança que está na fase das descobertas. Ficar internada e precisar ficar afastada de suas atividades cotidianas e da sua realidade é muito complicado”, afirma a assistente social do Hospital e coordenadora do grupo de humanização, Nádia Dalavechia. Segundo ela, a paralisação das atividades normais, mediante uma doença, indica que a hospitalização pode prejudicar o desenvolvimento emocional, cognitivo, psíquico social, físico e espiritual. “Isso poderá causar prejuízos tanto na qualidade de vida quanto no processo de recuperação do paciente”, lembra. Assim, para atender a essa necessidade o hospital desenvolve o projeto pedagógico “a hora do conto”.

O projeto tem por objetivo levar a leitura como forma enriquecedora, a fim de transformar o espaço hospitalar menos angustiante para os pacientes e seus acompanhantes. A ação, que é coordenada de forma voluntária pela pedagoga, Ana Cristina Bazotti, acontece uma vez por semana, onde colaboradores e voluntários se vestem de palhaços, visitam os quartos, distribuem livros e contam histórias. A assistente social Nadia, lembra que o Hospital Regional é a primeira Unidade Hospitalar da região a implantar um projeto pedagógico hospitalar. A atividade conta ainda com o apoio da Casa da Amizade de São Miguel do Oeste, que efetua a doação dos livros ao hospital.

Hospital contará com brinquedoteca

A inauguração da brinquedoteca, no Hospital Regional, será no dia 16 de outubro, às 14h. Conforme a assistente social, Nádia Dalavechia, o espaço reservado para as crianças atenderá uma necessidade, já que brincar estimula e contribui com vários fatores no desenvolvimento da pessoa. “O brinquedo não beneficia somente a quem está internado no hospital, mas a todos os envolvidos, principalmente os familiares, pois exerce um efeito terapêutico e deslocam por algum tempo, o foco do seu pensamento para algo além da doença”, destaca Nádia. A montagem da brinquedoteca também contou com o apoio da Casa da Amizade.