Na manhã de quinta-feira, dia 01, os diretores do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Valmor Busnello, Marcio Sottana, Hugo Schunemann e Alexandre Spessatto, se reuniram com administradores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), Airton Macarini e Fernando Clavé, e com o secretário de saúde de São Miguel do Oeste, Airton Fávero, para discutir o alto índice de atendimentos que são realizados pela UPA e Hospital Regional.
Conforme o administrador da UPA, Airton Macarini, em três meses de atendimento a UPA já registrou 6.000 procedimentos. “Esse índice é considerado elevado já que os atendimentos no Hospital Regional tiveram uma queda muito pequena”, revela Macarini.
Em comparação aos três meses em que a UPA vem atendendo, maio, junho e julho, o Hospital Regional registrou 8.506 atendimentos. Segundo o diretor do Hospital Regional, Valmor Busnello, esses atendimentos são, na maioria, classificados como verdes. “Trabalhamos no Hospital Regional com o método Manchester, que classifica a pessoa pelo grau de necessidade ao atendimento. A cor verde, pelo Manchester, quer dizer pouco urgente”, lembra. No mês de julho, os atendimentos classificados pela cor azul, que representa o atendimento não urgente, chegaram a registrar 112 consultas. “Esses atendimentos seriam de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde, não seriam casos para serem atendidos em uma Urgência/Emergência, que é o caso do Hospital Regional”, reforça Busnello.
Para o médico e diretor clínico do Hospital Regional, Alexandre Spessatto, o grande número de atendimentos se dá devido à cultura da população. “Precisamos discutir formas de conscientização, para que as pessoas saibam o momento certo de procurar o atendimento médico”, diz.
Segundo o diretor adjunto do Hospital Regional, Marcio Sottana, a reunião oportunizou também, um apanhado geral do fluxo dos atendimentos. “Tratamos estratégias de divulgação e de conscientização das pessoas, na oportunidade também discutimos parcerias entre Hospital Regional, UPA e Secretarias Municipais de Saúde para que os atendimentos tenham maior eficácia”, destaca Sottana.