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Colaboradores e médicos do Hospital participam de evento alusivo ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais

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Colaboradores e médicos do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso participaram nesta quarta-feira, dia 26, do evento alusivo ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. O evento aconteceu na Praça Walnir Bottaro Daniel.

Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde, de São Miguel do Oeste, foram realizados um total de 2.000 exames rápidos de Hepatite B e C, sendo que 14 pessoas receberam o diagnóstico positivo para Hepatite B e 03 foram identificadas como portadoras da Hepatite C. Elas foram orientadas por profissionais médicos, e encaminhadas para exame laboratorial, que confirmará ou não a doença. O tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Na programação desta quarta-feira (26), além da realização dos exames, durante todo o dia teve música, pipoca, algodão doce e orientações à população. O evento contou com o apoio da Unimed Extremo Oeste, Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Rotary Club, Lions Clube São Miguel, Dr. Luiz Pfeifer - Médico Coloproctologista e Clínica Radiológica São Miguel.

A Hepatite

A Hepatite atinge o Fígado, órgão vital, responsável pelo processamento das substâncias que entram no organismo e pela produção de outras essenciais à existência do ser humano.

Pelo menos seis tipos de vírus de Hepatite são atualmente reconhecidos e estudados: A, B, C, D, E e G; sendo predominantes no nosso meio as Hepatites A, B e C.

Conforme a médica gastroenterologista do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Débora Campello, a Hepatite A é uma doença com curso benigno, comum em crianças e adultos jovens, manifesta-se agudamente com dor abdominal, icterícia (amarelão da pele), febre e mal estar. “Ela é curada, sem a necessidade de medicação específica contra o vírus e o contágio é através de água ou alimentos contaminados com microorganismos eliminados por pessoas doentes”, salienta.

Já a Hepatite B oferece mais riscos pelo potencial de tornar-se crônica. “Cerca de 15% das pessoas que entram em contato com vírus B desenvolvem a forma crônica da doença, ou seja, permanecem com o vírus no organismo causando lesão ao fígado com possibilidade de ocorrer, em anos, Cirrose Hepática e câncer de Fígado”, lembra Débora.

Segundo a médica, principal via de contágio é sexual, mas também pode ocorrer transmissão de mães grávidas com Hepatite para seus bebês ou através do contato com sangue de pessoas contaminadas com o vírus. “Existe vacina contra o vírus B disponível na rede pública de saúde. Todas as gestantes fazem teste durante o pré-natal para saber se são portadoras de Hepatite B ou C e todas as crianças recebem a vacina contra o vírus B ao longo do seu calendário de vacinação”, destaca.

Hepatite C tem curso e comportamento semelhantes à Hepatite B, ou seja, também é uma doença crônica e cerca de 80% dos indivíduos que entrarem em contato com o vírus desenvolverão silenciosamente esta forma crônica. Esta Hepatite, também mantém íntima relação com Cirrose Hepática e é causa predominante dos transplantes hepáticos realizados no mundo. Infelizmente, não existe vacina contra o vírus C.

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