O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste, mediante recursos provenientes da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, realizou nos dias 19 e 20, um mutirão de cirurgia de catarata. Os 82 procedimentos, realizados em dois dias, tiveram como objetivo atender pacientes que possuíam a indicação para a cirurgia e já haviam passado por avaliação do Serviço de Oftalmologia do Hospital Regional.

Conforme a diretora do apoio, Juliana Debona, com o mutirão o Hospital irá reduzir o número de pacientes aguardando o procedimento. “Com isso, buscamos proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas, que após o procedimento passam a ter sua visão melhorada”, destaca.

De acordo com o médico oftalmologista, responsável pelas cirurgias, Wesley Menegate Ferreira de Faria, a catarata acontece quando o cristalino, que é uma lente natural que faz a focalização da imagem na retina para que o cérebro possa enxergar, com o tempo sofre uma degeneração e passa a ficar opaco. “A opacidade do cristalino impede que a luz entre no olho para formar uma imagem adequada, assim sendo a imagem formada na retina passa a ficar embaçada, e perder definição até que em casos extremos não há imagem nenhuma, não há mais a possibilidade de enxergar”, salienta Faria.

Segundo o médico, nestes casos é importante que as pessoas procurem o atendimento para a realização da cirurgia. “O procedimento é realizado por meio do método de facoemulsificação, onde que por uma micro incisão é colocado uma lente dobrável que substitui o cristalino, possibilitando a volta da passagem da luz, proporcionando uma melhor visão”, explica. O médico destaca que o tempo de recuperação do paciente após a cirurgia é de uma semana a um mês.

A paciente, Celita Noiberque, de 78 anos, munícipe de Guarujá do Sul, foi uma das pessoas atendida pelo mutirão. “Fiz a operação no olho esquerdo e estou me sentindo muito bem. A gente passa a enxergar o mundo diferente”, diz. Aos 78 anos Celita gosta de jogar bocha, e comemora a cirurgia dias antes de participar de um campeonato Regional. “Jogo bocha há oito anos e vou participar, nos próximos dias, de um campeonato. A cirurgia veio no momento certo, estou muito feliz”, revela.

O Hospital Regional possui previsão para mais cirurgias na segunda quinzena do mês de abril. “A intenção é realizar mais 80 procedimentos”, revela a diretora de apoio do Hospital, Juliana Debona.