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Dia mundial contra as Hepatites Virais é lembrado no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso

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Na última terça-feira, dia 04, o Grupo de Humanização do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso promoveu no anfiteatro da instituição, uma palestra sobre Hepatites Virais. A palestra teve como objetivo lembrar o dia mundial das Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho, e ainda, orientar os colaboradores sobre a importância da prevenção.

A palestra foi ministrada pela médica infectologista, Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski. Segundo ela, a região Oeste de Santa Catarina apresenta uma grande incidência de pessoas infectadas pelo vírus da Hepatite B, em relação a outras regiões do País. “É um dado que merece atenção, pois as chances de cura, do tipo Hepatite B, são quase zero”, lembra.

A médica salienta ainda que é possível possuir Hepatite B sem nunca ter tido sintomas. “A orientação é que todo o adulto faça o teste, para identificar se é portador da doença, principalmente se apresenta histórico familiar”, salienta.

A Hepatite

A Hepatite é uma doença que atinge o fígado, órgão vital responsável pelo processamento da maioria das substâncias que entram no organismo e pela produção de outras que são essenciais à existência do ser humano.

Existem várias causas de Hepatite, porém destacam-se as Hepatites Virais por serem mais prevalentes. Conforme a médica infectologista, Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, no mundo, há pelo menos seis tipos de vírus da Hepatite reconhecidos: A, B, C, D, E e G.

A Hepatite A é uma doença com curso benigno, comum em crianças e adultos jovens, manifesta-se agudamente com dor abdominal, amarelão da pele, febre e mal estar. A cura se dá sem a necessidade de medicação específica contra o vírus e o contágio é através de água ou alimentos contaminados com micro organismos eliminados por pessoas doentes.

A Hepatite B oferece mais riscos pelo potencial de tornar-se permanente. A médica lembra que cerca de 20% das pessoas que entram em contato com o vírus B, desenvolvem a forma crônica da doença, ou seja, permanecem com o vírus no organismo causando lesão ao fígado com possibilidade de ocorrer, em anos, perda da função do órgão. “A principal via de contágio é sexual, também pode ocorrer de mães grávidas com Hepatite para seus bebês ou através do contato com sangue de pessoas contaminadas com o vírus, no compartilhamento de perfuro cortante”, explica Priscila.

Existe vacina contra o vírus B disponível na rede pública de saúde. Conforme a médica, todas as gestantes fazem teste durante o pré-natal para saber se são portadoras de Hepatites e todas as crianças recebem a vacina contra a Hepatite B ao longo do seu calendário de vacinação. “Para Hepatite C não há vacina. Hepatite C tem curso e comportamento semelhantes à Hepatite B”, esclarece.

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