No dia 23 de julho deste ano foi publicado, no Diário Oficial da União, um novo protocolo para a profilaxia pós-exposição de risco ao HIV. Denominada como “A pílula do dia seguinte contra o HIV”, a medicação já é oferecida há anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente para profissionais de saúde que sofreram algum acidente de trabalho e para vítimas de abuso sexual.
Segundo a médica infectologista, Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, o objetivo do Protocolo é facilitar a prescrição do medicamento e a posologia ao paciente. “No entanto, ao contrário da pílula contra a gravidez, que geralmente são dois comprimidos, os remédios que têm por objetivo evitar a infecção do HIV são necessários por quatro semanas. Com isso, além dos efeitos colaterais, em caso de falha na adesão, as chances de prevenção são minimizadas”, explica.
Conforme a médica, a pílula será indicada conforme avaliação médica em cada caso, de acordo com o risco ao qual a pessoa foi exposta e desde que possa ser iniciado em até 72 horas após a exposição. “Apesar de bastante eficaz, o uso do medicamento não oferece garantia de prevenção”.
De acordo com Priscila, a forma mais segura e fácil de prevenção contra o HIV é o uso do preservativo. Vale lembrar que a camisinha também evita outras infecções sexualmente transmissíveis, muitas das quais não podem ser prevenidas de outra forma”, finaliza.
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